área: 140 m²
equipe: alziro carvalho neto, felipe rio branco, mateus leoni, caroline lacerda, teresa vilar, júlia carreiro
consultoria: fernando minto (matéria base), roberto somlo
obra: gávea
fotos: rafael salim
O projeto surge da necessidade de reconstruir a partir das cinzas de uma casa que foi destruída por um incêndio. Ao resgatar essa memória, a nova proposta possui uma dimensão poética mas também técnica: uma arquitetura que abrigue e resista.
A utilização do solo do próprio terreno como matéria base da arqutietura consolida a ideia de uma construção de baixo impacto, eliminando etapas tradicionais da cadeia produtiva da construção civil.
A casa é organizada em torno de quatro paredes de terra, de dimensões iguais e espaçadas de forma equidistante. Essa configuração simples e racional define tanto a funcionalidade quanto a lógica construtiva.
A planta simétrica reflete o desejo das moradoras por um espaço equilibrado, sem hierarquias claras entre os cômodos. Os ambientes se dividem entre mais internos e mais conectados ao exterior. O espaço central, dedicado às áreas sociais, tem uma relação intensa com o entorno, graças às aberturas verticais e zenitais, que trazem luz natural e emolduram a paisagem.